Agenda
Cultural
Encontro de Educadores e Educadoras Musicais Brasileiros(as) da Atualidade

Encontro de Educadores e Educadoras Musicais Brasileiros(as) da Atualidade
convidado/Luis Kinugawa
tema/a cultura do império de Mali (1235) é uma das fontes de Ritmos Afro nas Américas
09/sáb, 9h30
Local/Sala 9 – Unidade 3
Rua Onze de Agosto, 620, Centro, Tatuí-SP
entrada gratuita
transmissão ao vivo pelo youtube
livre
O Encontro de Educadores e Educadoras Brasileiros da Atualidade traz para a Capital da Música o convidado Luis Kinugawa. Neste encontro, serão abordados o tema da Cultura Mandén, uma das principais referências da musicalidade e do saber africano, com grande impacto nas expressões culturais das Américas. Originária da região do Império Mali, sua sociedade possuía uma estrutura complexa, com forte presença da música em rituais, celebrações e na transmissão oral do conhecimento. Instrumentos como o balafon e o djembe, criados no Mandén, foram posteriormente adaptados por europeus e americanos. A orquestra de percussão mandenka possui uma organização própria, baseada em células rítmicas fundamentais que estruturam músicas e danças com propósitos sociais definidos. A vivência do ritmo Mandén revela conexões diretas com as linguagens rítmicas afrodescendentes nas Américas, evidenciando a profundidade e a influência dessa tradição.
Luis Kinugawa
Musicoterapeuta e percussionista, especializado na cultura da África Oeste, onde morou por 2 anos na Guiné, pesquisando a música tradicional e trabalhando em ONGs humanitárias: Médicos sem Fronteiras, Warchild e Crianças Refugiadas do Mundo. Cursou a Escola Municipal de Música de SP e graduou-se em musicoterapia na Faculdade Marcelo Tupinambá. Fundador do Instituto África Viva, OSC que pesquisa e promove culturas tradicionais para o desenvolvimento humano, é músico e diretor artístico do trabalho da Cantora e Bailarina Fanta Konatê e Djembedon com 3 discos gravados, um livro infantil “NAMARAMA” e documentário no SESCTV “Sons do Refúgio”. Criou a Biomúsica Sem Fronteiras, uma modalidade contemporânea da musicoterapia, atuando desde 1998 com deficientes, moradores de rua, refugiados, empresas, escolas e universidades, desenvolvendo trabalhos humanitários no Brasil, Guiné, Serra Leoa e nos EUA, sendo reconhecido no livro “Heróis Invisíveis” de Gilberto Dimenstein de 2004 e participado no livro “Cultura a unir povos” de Célio Turino. Desde 2008 iniciou a construção do Instituto África Viva na Guiné, junto com Fanta Konatê, para promover o desenvolvimento humano sustentável, o intercâmbio e a preservação cultural.