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Cultural
Big Band e Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí

Big Band e Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí
“Viva Pixinguinha”
Alexandre Bauab Jr., coordenação do Grupo de Choro
Celso Veagnoli, coordenação da Big Band
Data: 18 e 19 de setembro, segunda e terça-feira
Horário: 10h00
Local: Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415, Tatuí
Concertos didáticos para escolas convidadas
Informações: (15) 3205-8464
Viva Pixinguinha!
Será um concerto prá lá de especial porque vai unir dois grupos bastante tradicionais da instituição: a “Big Band” e o “Grupo de Choro” do Conservatório.
E especial também porque vai mostrar para as crianças obras de um dos maiores compositores brasileiros: PIXINGUINHA!
Gênio incontestável da música brasileira, o compositor, instrumentista, arranjador e maestro Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, tem seu arquivo pessoal sob a guarda do Instituto Moreira Salles desde 2000, por acordo direto com sua família. O acervo Pixinguinha é composto por documentos pessoais, medalhas, troféus, álbuns com recortes de jornal, centenas de fotos, roupas, registros de memória oral realizados por seu filho Alfredo da Rocha Vianna Neto e a flauta utilizada durante muitos anos pelo músico. Embora tudo isso tenha grande valor documental, o núcleo mais importante – e ainda passível de revelar novas facetas do imenso talento de Pixinguinha – é um lote de aproximadamente mil conjuntos de partituras com arranjos feitos por ele. Digitalizadas e catalogadas, essas partituras vêm sendo estudadas por músicos que dominam tanto o choro quanto a linguagem da música formal.
Alfredo da Rocha Vianna Filho nasceu no bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, em 23 de abril de 1897, filho de Alfredo da Rocha Vianna e Raimunda Maria da Conceição. Seu pai, funcionário dos correios, era também flautista amador e promovia reuniões musicais em sua casa, às quais compareciam renomados chorões da época. O menino teria recebido da avó africana ou de uma prima chamada Eurídice o apelido Pizindim (cujo significado seria “menino bom”). Há quem acredite que o nome Pixinguinha seja derivado da mistura desse apelido com “Bexiguinha”, pois, quando criança, teve a face marcada pela varíola (chamada popularmente de bexiga).
Em 1945, o radialista Almirante levou Pixinguinha para a Rádio Nacional e, no ano seguinte, os dois foram para a Rádio Tupi. Entre janeiro de 1947 e março de 1952, produziram na emissora um programa que marcou a trajetória de ambos: O Pessoal da Velha Guarda. Almirante era redator e apresentador da atração, que tinha, na parte musical, Pixinguinha, responsável pelos arranjos, todos inéditos. (Fonte: www.ims.com.br)
Todas as músicas apresentadas nesse concerto são arranjos originais de Pixinguinha apresentados e transmitidos ao vivo no programa O Pessoal da Velha Guarda.
Repertório:
Assim é que é / Concerto de Bateria / Cabeça de Porco / Conversa Fiada / Gaúcho / Flor do Abacate / Agua do Vintem / Ferramenta / Vou andando / Subindo ao Céu