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Clube do Choro do Conservatório de Tatuí recebe Alexandre Ribeiro

O artista é o convidado especial para a reabertura das Rodas de Choro na próxima terça-feira, dia 28, às 17h, no Centro Cultural de Tatuí

Clube do Choro do Conservatório de Tatuí recebe Alexandre Ribeiro

24/03/2023
As Rodas de Choro ganham nova temporada na programação cultural do Conservatório de Tatuí – instituição da Secretaria de Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura e considerada a maior escola de música e artes cênicas da América Latina. Para 2023, a instituição prevê encontros musicais no Centro Cultural de Tatuí – espaço pertencente a Prefeitura Municipal de Tatuí. A primeira Roda de Choro está marcada para o dia 28 de março, às 17h, com participação do clarinetista, Alexandre Ribeiro. A entrada é gratuita.

O evento faz parte do projeto ‘Clube do Choro convida’ que recebe artistas convidados(as) para participar das rodas de choro abertas ao público realizadas pelo Clube do Choro do Conservatório de Tatuí. A instituição segue ocupando mais espaços da Capital da Música em um intercâmbio cultural para apreciadores do gênero e o público em geral. O projeto reúne estudantes, artistas e admiradores do gênero musical para trocar informações, conhecimentos e estimular a prática do Choro.

Alexandre Ribeiro
Herdeiro de grandes nomes do clarinete como Severino Araújo, K-Ximbinho, Luiz Americano, Abel Ferreira, Nailor Azevedo e Paulo Moura, Alexandre Ribeiro é dono de exuberante técnica e primorosa interpretação, hipnotizando seus ouvintes logo nas primeiras notas. Nascido na cidade de São Simão, interior do estado de São Paulo, foi discípulo e teve grande influência de clarinetistas como Krista Helfenberger Munhoz, Luiz Afonso Montanha, Sergio Burgani, Nailor Proveta e Stanley Carvalho. Em sua trajetória, compartilhou o palco com grandes artistas como Guinga, Quinteto Sujeito a Guincho, Antônio Nóbrega, Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Osvaldinho do Acordeon, Dominguinhos, Nelson Ayres, Paulo Moura, Yamandu Costa, Raul de Souza, André Mehmari, Jaques Morelebaun, Joyce Moreno, Toninho Ferragutti, Ken Peplowsky, Toquinho, Elton Medeiros, Eduardo Gudin, Tom Zé, Ed Motta, Jair Rodrigues, Luciana Mello, Wilson das Neves, Jair Oliveira, Riachão, Aldir Blanc, Mafalda Minozzi, Jane Duboc, Consuelo de Paula, Teresa Cristina, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Nelson Sargento, Martinho da Vila, Fabiana Cozza, Willy Gonzalez, Allan Plachta, Hamilton de Holanda, Gabriele Mirabassi e Tulipa Ruiz.

Participou de gravações ao lado de Alessandro Penezzi, Teresa Cristina, Laércio de Freitas, Nailor Azevedo (Proveta), Toninho Ferragutti, Dominguinhos, Grupo Ó do Borogodó, Fabiana Cozza, Jair Rodrigues, Wanderléa, Léa Freire, Nelson Ayres, Swami Junior, Conjunto Época de Ouro, Paulo César Pinheiro, Cristóvão Bastos, José Miguel Wisnik, Badi Assad, Zeca Baleiro, Verônica Ferriani, Hamilton de Holanda e muitos outros. Em 2009, estabeleceu uma forte e bem-sucedida parceria com o violonista Alessandro Penezzi, que resultou em dois discos de bastante destaque no cenário da música instrumental: “Cordas ao Vento” e “Ao Vivo na Bimhuis-Amsterdã”, além de diversos shows pelo Brasil e pelo mundo. Alexandre, em grupo ou em trabalho solo, contagiou plateias de importantes festivais no Brasil e no exterior, dentre eles: Choro Jazz Jericoacoara, Festival Chorando sem Parar (Brasil), em duo com João Donato, Festival América do Sul (Brasil), San Jose Jazz Festival (EUA), Yerba Buena Festival (EUA), California Brazil Camp (EUA), Skopje Jazz Festival (Macedônia), BMW Jazz Festival (Brasil), Festival Europalia (Bélgica e Holanda), Spoleto Festival (EUA), International Clarinet Festival “Il Mondo del Clarinetto” (Itália), Brasilian Film Festival (EUA), Camerino Music Festival (Itália), Encontro Internacional de Clarinetes de Bahia Blanca (Argentina), Festival de Clarinete da Patagonia (Argentina), UNAM Clarinet Festival (México), Projeto Novas Vozes do Brasil (promovido pelo Itamaraty em diferentes países como Colômbia, Rússia, Espanha), Festival Música nas Montanhas (Brasil).

Sua música também foi apreciada em ilustres salas de concerto como Auditório Ibirapuera, Sala São Paulo, Copenhagen Jazz House (Dinamarca), Young Museum (EUA), Pristina Jazz Club (Kosovo), sala Bimhuis (Holanda), sala Concertgebouw (Holanda), Palau de La Musica Catalana (Espanha), dentre outras. Em 2019 fez uma longa turnê pelos Estados Unidos, tocou em Port Townsend, Seattle, Boulder (Denver), São Francisco, Oakland, Berkeley, etc. Como professor, ministrou os cursos “Clarinete Popular”, “Linguagem de Choro para instrumentos de sopro” e “Prática de Conjunto de Choro” na 29a Oficina de Música de Curitiba (2011 e 2014), California Brazil Camp (EUA – 2011 e 2012), Festival de Música de Itajaí (2012), Oficina de Choro Casa do Núcleo (São Paulo – 2012), Festival de Música de Ourinhos (2014 e 2015), Festival Choro e Jazz Jericoacoara/CE (2010, 2011, 2013, 2014, 2015), Semana do Choro de Barretos (2014), Festival de Clarinetes da Patagônia (Argentina – 2014), Encontro Internacional de Clarinetes – Bahia Blanca (Argentina – 2015), Festival Chorando Sem Parar (São Carlos, 2016), Festival de Música de Port Townsend (EUA, 2019), Festival Internacional de Música em Casa – FIMUCA (2020), 41º Festival Internacional de Música de Londrina (2021, 2022), 1º Festival de Verão de Campos do Jordão (2022), Berkeley Festival of Choro (EUA – 2022), Choro Camp New England (EUA – 2022), Lençois Jazz & Blues Festival (2022), Festival Dia de Choro (Poços de Caldas – 2022).

Atualmente é professor de clarinete da EMESP Tom Jobim e professor e co-fundador da Escola de Choro de São Paulo (ECSP). Nas Artes Cênicas, Alexandre já participou de espetáculos de grandes diretores e atores como Zeba Del Farra, Pedro Paulo Rangel, Mirian Muniz, Clarice Abujamra, dentre outros. É integrante do time de músicos do espetáculo Garrincha, do grande diretor americano Bob Wilson. É diretor musical, arranjador, compositor e instrumentista do espetáculo de dança Fino Fio, de Maria Eugênia Almeida, dirigido por Cristiano Meirelles. É integrante do projeto “Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo”, Grupo Luceros dança Toninho Ferragutti, Grupo Roda de Choro, Grupo Ó do Borogodó, Projeto “A Música Perto de Mim”, fundador e diretor do “Baile do Ribeiro”, colaborador do projeto “Percorso Ensemble” e arranjador e integrante da Orquestra Platinelas. Lançou em 2014 o disco Alexandre Ribeiro Quarteto e, em 2017, seu primeiro disco solo, “De Pé na Proa”, ambos produzidos por Swami Junior. Deste último, o jornalista Carlos Calado escreveu: “Não bastasse ser um dos instrumentistas brasileiros mais brilhantes da nova geração, o clarinetista e compositor Alexandre Ribeiro demonstra que também é um artista ousado.

Com uma carreira em franca ascensão, marcada por projetos e parcerias que até agora o associavam ao universo do choro, ele não teve receio de encarar os riscos da aventura musical que resultou no álbum “De Pé na Proa” – lançamento com o selo de qualidade da gravadora Borandá. Nesse projeto solo, Alexandre interpreta ao clarinete e ao clarone (também conhecido como clarinete-baixo) nove composições de sua autoria, quase todas feitas especialmente para esse disco. Ao criá-las, utilizou diversos ruídos e efeitos sonoros produzidos por pedais e harmonizers – recursos eletrônicos usados com mais frequência na música pop, no jazz contemporâneo ou na música eletroacústica (…), um projeto ousado que poderia resultar em algo monótono ou até hermético, mas Alexandre e o conceituado produtor Swami Jr. conseguiram encontrar o necessário equilíbrio entre improvisos, experimentos sonoros e os sentimentos embutidos no repertório do álbum. (…) Tomara que outros instrumentistas da nova geração sigam seu exemplo, no sentido de buscar novas formas de criação. A tradição musical brasileira é riquíssima e deve ser valorizada, mas a música não avança, nem se renova, sem a ousadia e a inventividade de artistas como Alexandre Ribeiro.” Criou diversas séries para seu canal do Youtube (Alexandre Ribeiro Clarinete) como “Um Clarinete na Cidade” e “Fluxos”, ambos direcionados para o universo do clarinete brasileiro contemporâneo. Lançou recentemente, em formato digital, o disco “Encoentro/Encontro” em parceria com o violonista argentino Allan Plachta.

 

SERVIÇO
*Programação sujeita a alterações

Clube do Choro do Conservatório de Tatuí convida Alexandre Ribeiro
Data: 28 de março de 2023, terça-feira
Horário: 17h
Local: Centro Cultural de Tatuí
Praça Martinho Guedes, 12, Centro, Tatuí-SP
Evento gratuito

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Sobre o Conservatório de Tatuí: Fundado em 11 de agosto de 1954, o Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” de Tatuí – ou apenas Conservatório de Tatuí (SP), como é conhecido internacionalmente – é uma das mais respeitadas escolas de música e artes cênicas da América Latina. Oferece mais de 100 cursos regulares, livres e de aperfeiçoamento gratuitos nas áreas de Música Erudita (instrumentos, canto e regência), Música Popular Brasileira, Artes Cênicas e Luteria. Atende aproximadamente 2 mil alunos anualmente, vindos de todas as regiões do Brasil e, também, de outros países, como Argentina, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, Japão, México, Peru, Portugal, Síria, Uruguai e Venezuela. É considerado uma das mais bem-sucedidas ações culturais do Estado, oferece ensino de excelência, com a missão de formar instrumentistas, cantores, atores, regentes, educadores e luthiers de alto nível. Sua importância no cenário musical é tão acentuada que garantiu à cidade de Tatuí o título de Capital da Música, aprovado por lei em janeiro de 2007. A instituição é gerida pela Sustenidos Organização Social de Cultura.

Sobre a Sustenidos: A Sustenidos é uma organização referência na concepção, implantação e gestão de políticas públicas na área de educação musical. Atualmente, é gestora do Complexo Theatro Municipal e do Conservatório de Tatuí, além dos projetos especiais: Musicou, MOVE, Ethno Brazil e Imagine Brazil. De 2004 a 2021, também foi gestora do Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro. Eleita a Melhor ONG de Cultura em 2018, a Sustenidos conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, de prefeituras, empresas e pessoas físicas. As instituições interessadas em investir na Sustenidos podem contribuir por verba livre ou através das Leis de Incentivo à Cultura (Federal e Estadual). Pessoas físicas também podem ajudar de diferentes maneiras. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.