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Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí

Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí

A Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí foi criada em 1985. Tem como objetivos propiciar aos(às) bolsistas uma ampla experiência do repertório sinfônico e antevisões possiveis do futuro ambiente de trabalho. Teve como regentes Dario Sotelo e João Maurício Galindo, entre outros. Recebeu consagrados regentes, como convidados, dentre eles, Felix Krieger, Abel Rocha, Aylton Escobar, Roberto Tibiriçá, Gottfried Engels, Luis Gustavo Petri e Luis Otavio Santos. Dentre os(as) solistas convidados, estão Alex Klein, Fabio Cury, Rosana Lamosa, Arnaldo Cohen, Gilberto Tinetti, Antonio Lauro Del Claro, Tatiana Vassiljeva, Antonio Menezes, Viktor Uzur, Ricardo Herz, Djuena Tikuna, Amanda Martins, Camila Barrientos, entre outros. Em  2022, Emmanuele Baldini assumiu a coordenação do grupo, que nas últimas temporadas diversificou sua programação oferecendo alguns eventos marcantes, como por exemplo, a colaboração com a cantora indígena Djuena Tikuna, em Tatuí, bem como na Sala São Paulo; a primeira reapresentação, depois de quase 160 anos, da primeira ópera escrita em português, por um compositor brasileiro, com temática brasileira (A Noite de São João, de Elias Álvares Lobo); a estreia na cidade de Tatuí de um dos maiores instrumentistas brasileiros,  Antônio Meneses, além de colaborações com outros grupos artísticos, com ex-alunos solistas e do estímulo à presença sempre maior em palco de artistas e obras de mulheres, pretos, pardos e indígenas.

Em temporadas recentes, além da atividade artística regular no Teatro Procópio Ferreira, a Orquestra se apresentou no Festival de Campos do Jordão, no Festival Internacional de Música Colonial e Brasileira de Juiz de Fora, na Sala São Paulo e em várias outras cidades do interior paulista. Atualmente, o grupo conta com cerca de 60 integrantes.

Regência: Emmanuele Baldini

Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Regente titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e da Orquestra Sinfônica de Ñuble, no Chile. Em 2017, recebeu o Prêmio de Melhor Instrumentista da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Em 2021, foi agraciado pelo Governo do Estado de São Paulo com a Medalha Tarsila do Amaral por seus méritos artísticos. Foi finalista no mesmo ano do Latin Grammy Awards concorrendo com um álbum de Sonatas de Villa-Lobos. Venceu o primeiro concurso internacional aos 12 anos. Foi também vencedor dos prêmios Virtuosité, em Genebra e do primeiro Prêmio do Fórum Junger Künstler de Viena. Apresentou-se em recitais em importantes cidades italianas e europeias. Participou de longas turnês pela América do Sul, Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão. Tem gravados mais de 40 CDs, dentre os quais se destacam aqueles com obras italianas e brasileiras de música de câmara para o Selo Naxos e obras virtuosísticas para violino solo para o Selo Sesc. Foi Spalla da Orquestra do Teatro Comunale de Bolonha e do Teatro Giuseppe Verdi em  Trieste. Atuou como concertino na Orquestra do Teatro Alla Scala, de Milão. Entre 2017 e 2020, foi diretor artístico da Orquestra da Câmara de Valdivia, no Chile. Como solista e regente, atuou com importantes orquestras europeias:  Rundfunk Sinfonieorchester Berlin, Orchestre de la Suisse Romande, Wierner Kammerorchester, Flanders Youth Philharmonic Orchestra, Orquestra Estatal da Moldávia e Orquestra do Teatro Giuseppe Verdi de Trieste; na   América Latina atuou com as seguintes orquestras: Filarmônica de Buenos Aires,  Sinfónica de Chile, Osesp, Filarmônica de Montevidéu, Filarmônica de Lima e Orquesta Sinfónica del Sodre, entre outras. Nascido em Trieste, Itália, iniciou os estudos de violino com Bruno Polli. Aperfeiçoou-se na classe de virtuosidade de Corrado Romano em Genebra e com Ruggiero Ricci em Berlim e Salzburgo. Em música de câmara, com o Trio de Trieste e com Franco Rossi, violoncelista do Quartetto Italiano.