Comunicados

Programação Especial de Volta às Aulas – 1º Semestre de 2023

Prezados(as) Estudantes e Colaboradores(as),

 

Sejam muito bem-vindos e bem-vindas ao Conservatório de Tatuí e ao novo ano letivo que se inicia!

Preparamos uma semana de Volta às Aulas recheada de eventos artísticos, master classes, Mesa-Redonda e duas Aulas Magnas muito especiais, uma na Sede (Tatuí) e outra no Polo São José do Rio Pardo.

Nesta semana, as aulas em Tatuí estarão suspensas de segunda até quarta-feira para que vocês possam acompanhar esta programação especial. No Polo, as aulas estarão suspensas de segunda a quinta-feira, pois a programação específica do Polo será a partir de quinta-feira.

Confiram, participem e aproveitem! 😉

 

PROGRAMAÇÃO GERAL

 

Aula Magna com Isabel Teixeira e Renato Teixeira

 

Tatuí – Teatro Procópio Ferreira

Dia 27/02, segunda-feira
– 15h: Boas-vindas, Apresentação do Conservatório de Tatuí para novos(as) estudantes e Integração de estudantes veteranos(as) e novos(as). Participação: Banda MOVE
– 19h: Aula Magna com Isabel Teixeira e Renato Teixeira

Dia 28/02, terça-feira
– 14h: Apresentação dos Comitês de Ética e Diversidade
– 14h30: Master Class “Letramento Racial e de Gênero”, com Prof. Dr. Acácio Almeida (UFABC) – 19h: Recital de Piano, com Hercules Gomes

Dia 01/03, quarta-feira
– 9h: Mesa-Redonda “Inauguração das pinturas das empenas das Unidades do Conservatório de Tatuí”, com Denilson Baniwa, Diego Dedablio e Dinas Miguel
11h: Visitação à obra “Janus”, de Diego Dedablio
11h30: Visitação à obra “Constelações”, de Denilson Baniwa e Dinas Miguel
14h: Encontro sobre Orientação de Carreira, com Hercules Gomes
20h: Espetáculo “Clara dos Anjos – Narrativa em estudo”, com a turma do 1º Ano de Artes Cênicas. Indicação etária: 15 anos

Dia 02/03, quinta-feira
– 19h: Lançamento da 2ª Edição da Revista Buli de Artes Cênicas

Dia 03/03, sexta-feira
– 19h: Espetáculo “Kitembo – entre nascedouros e poentes”, com Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí. Indicação etária: 14 anos

 

Polo São José do Rio Pardo

Dia 02/03, quinta-feira
– 14h: Master Class com Profª Drª Cássia Carrascoza (USP Ribeirão Preto)
– 14h: Master Class com Prof. Dr. Marcos Santos (USP Ribeirão Preto)
– 16h30: Aula Magna com Profª Drª Fátima Corvisier (USP Ribeirão Preto)
– 19h: Boas-vindas, Apresentação do Conservatório de Tatuí para novos(as) estudantes e Integração de estudantes veteranos(as) e novos(as)

 

CONFIRA OS DETALHES*
(*A programação está sujeita a alterações)

 

27 de fevereiro – segunda-feira

15h – 16h30: Boas-vindas, Apresentação do Conservatório de Tatuí para novos(as) estudantes e Integração de estudantes veteranos(as) e novos(as)

Participação especial da Banda Move

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão pelo Zoom (somente para estudantes do Polo São José do Rio Pardo)

 

A Banda Move é formada por participantes do Curso de Férias do Conservatório de Tatuí e intercambistas do programa MOVE. O grupo apresentará algumas músicas tradicionais de Moçambique e Noruega.

Ficha técnica: Almirante Andrade (guitarra e voz); Americo Sambo (bateria); Anne Daugstad Wik (violino e voz); Mats-Henrik Nygren Syversen (violão); Bianca de Melo (violão); Giovanna Cortese (voz); Gabriela Antulini (violino); Jessica Lorenzo (voz); Julia Fagundes (flauta); Leticia Antunes (piano); Lara Giordana Lima (voz); Marcela Chiapina (contraixo); Matheus Mantovani (violão e voz); Matheus Rocha (guitarra); Ivelizze Ferrer (percussão); Samuel Ferreira (violoncelo); Fábio Teixeira (bateria)

 

19h: Aula Magna

Com Isabel Teixeira e Renato Teixeira

Para a abertura do Ano Letivo 2023, o Conservatório de Tatuí tem o prazer de receber a atriz Isabel Teixeira e seu pai, o músico Renato Teixeira. Nesse encontro, pai e filha compartilham seus saberes e fazeres na área artística com a comunidade.

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão simultânea pelo Youtube (aberto à comunidade)

 

ISABEL TEIXEIRA é diretora, dramaturga, pesquisadora e atriz formada pela EAD. Foi integrante fundadora da Cia. Livre de Teatro, junto à qual realizou trabalhos como atriz em TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA e UM BONDE CHAMADO DESEJO – indicada ao prêmio Shell de melhor atriz 2002 – (ambas sob a direção de Cibele Forjaz). Na mesma companhia, em 2005, coordenou o projeto ARENA CONTA ARENA 50 ANOS, ganhador dos prêmios Shell e APCA do mesmo ano. Realizou trabalhos como atriz em GAIVOTA, TEMA PARA UM CONTO CURTO, dir. de Enrique Diaz; RAINHA[(S)], DUAS ATRIZES EM BUSCA DE UM CORAÇÃO – prêmio Shell de melhor atriz em 2009 – dir. de Cibele Forjaz; O LIVRO DE ÍTENS DO PACIENTE ESTEVÃO, dir. de Felipe Hirsch. Foi assistente de Regina Braga no espetáculo TOTATIANDO, com Zélia Duncan em 2011. Em 2013 dirigiu a peça DESARTICULAÇÕES, monólogo realizado por Regina Braga com texto de Sylvia Molloy. Também em 2013 dirigiu o show TUDO ESCLARECIDO, com Zélia Duncan; traduziu e dirigiu a Turma 63 da EAD na peça ELEUTHERIA, de S. Beckett. Entre 2014 e 2015 estreou PUZZLE (a, b, c e d), sob a dir. de Felipe Hirsch. Entre 2013 e 2020 Atuou no espetáculo E SE ELAS FOSSEM PARA MOSCOU? – indicada como melhor atriz para os prêmios Questão de Crítica, Cesgranrio e APTR- dir. de Christiane Jatahy. Esta peça foi vista em países como Canadá, França, Portugal, Espanha, Bélgica, Croácia, Alemanha e Estados Unidos, cumprindo turnê até janeiro de 2020. Entre 2014 e 2015 dirigiu o espetáculo, ANIMAIS NA PISTA, de Michelle Ferreira e o espetáculo AGORA EU VOU FICAR BONITA, com Regina Braga e Celso Sim, roteiro de Regina Braga e Drauzio Varella. Em 2016 dirigiu a peça FIM DE JOGO, de Samuel Beckett, com Renato Borghi. Co-dirigiu a peça A TRAGÉDIA DA AMÉRICA LATINA, sob a dir. de Felipe Hirsch. Dirigiu a peça LOVLOVLOV, Peça Única em Cinco Choques, com texto de Isabel Teixeira, Diego Marchioro e Fernando de Proença. Em 2017 dirigiu a peça A MULHER QUE DIGITA, de Carla Kinzo. Como integrante da Cia. Vértice de Teatro, foi convidada pelo teatro Odeon de Paris e pelo Le Centquatre-Paris para atuar no espetáculo ÍTACA, de Christiane Jatahy, que estreou em Paris em abril de 2018 e cumpriu tourné mundial até 2019. Em julho de 2019, dirige o novo show de Zélia Duncan, TUDO É UM, estreia nacional no Sesc Pinheiros. Em 2019 dirigiu a peça SÃO PAULO, roteiro de Regina Braga, que estava com estreia prevista para março 2020, e agora aguarda reestreia depois da pandemia. Em 2019 escreveu e dirigiu a peça PEOPLE vs PEOPLE, com Fernando de Proença e Diego Marchioro, que estreou em novembro de 2019 em Curitiba e ainda cumpre temporada. Escreveu o Podcast em três capítulos: PEOPLE vs TESLA, para a Rumo de Cultura de Curitiba, que estreou em novembro de 2020, nas principais plataformas. Integra o elenco da série DESALMA, de Ana Paula Maia, direção de Carlos Manga Junior (temporada 1-2019 e temporada 2 – 2021), da novela AMOR DE MÃE, de Manuela Dias, direção de José Villamarin (2020) e da novela PANTANAL, de Bruno Luperi, direção de Rogério Gomes (2022).

RENATO TEIXEIRA, por ele mesmo. Confesso que não é nada fácil ter que contar minha história. Viver é uma coisa tão normal, que não vejo diferença nenhuma entre a vida de um artista e de qualquer pessoa. Entretanto, num determinado momento de nossa carreira, o trabalho que realizamos começa a ganhar notoriedade e a curiosidade aumenta, então a gente conta alguma coisa.

Muitos estranham o fato da minha música ter origens caipiras e eu ser caiçara, nascido em Santos. Vejo isso como uma questão puramente familiar. São fatos circunstanciais, apenas. Passei a infância em Ubatuba e a adolescência no interior do Estado de São Paulo. Das atividades familiares, a que mais me interessava era a música. Todos tocavam e alguns eram, verdadeiramente, músicos. Eu poderia ter sido fogueteiro como meu avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. Poderia ter sido professor como meu avô paterno, Theodorico de Oliveira, que tem uma linda história intelectual com a poesia e a literatura.

Mas a música não me deixou espaços. Vim para São Paulo no final dos anos sessenta, por indicação de Luiz Consorte, que colocou uma fita com minhas músicas nas mãos de seu tio, Renato Consorte, que por sua vez a enviou para os ouvidos do Walter Silva. Dei sorte! O Walter era um grande promotor de novos artistas e um homem muito conhecido nos meios de comunicação.

As portas se abriram e logo eu estava no Festival da Record de 67. Minha música era Dadá Maria e foi defendida pela Gal Costa (também em começo de carreira) e pelo Silvio César. Porém, no disco do festival, quem canta com Gal sou eu. Foi minha primeira gravação. Participei daquela fatia da história da MPB como um espectador privilegiado.

Sempre procurei conhecer a nossa história musical, ouvir todas as canções e todos os gêneros. Do samba à música caipira. Em tudo que ouvi sempre deparei com o talento e a vocação dos compositores brasileiros.

A geração musical que frutificou da Bossa Nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então. Foi uma festa. Ouvi a Banda do Chico em São José dos Campos, antes do festival, e foi um impacto inesquecível. Ainda morava em Taubaté.

Ouvi Milton Nascimento antes do sucesso, e era deslumbrante. Todos que o conheceram nessa época já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. Vimos e ouvimos Elis todos os dias. Assisti bem de perto o surgimento do Tropicalismo.

Na virada dos anos sessenta para os setenta a música silenciou. Fui fazer jingles publicitários para sobreviver. Acontece que gostei muito do assunto. Enquanto atuei nessa área consegui realizar um bom trabalho, pois criei jingles que fizeram muito sucesso, como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro e do Drops Kids Hortelã, que muita gente lembra até hoje.

Nesse tempo já havia me identificado totalmente com a música caipira. Com meus lucros publicitários, e em parceria com Sérgio Mineiro, criei o Grupo Água, que nós dois bancávamos. Tocávamos sem visar lucros. Foi com esse grupo que consegui assimilar o espírito da cultura caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil. Tocamos muitos anos juntos até que, um dia, a Elis gravou Romaria e convidou o grupo para acompanhá-la na gravação. Foi um grande sucesso que mudou minha carreira e criou um grande espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado. Hoje vivemos um processo seletivo e a tendência é que, cada vez mais, as pessoas entendam o que Elis quis dizer, quando gravou Romaria.

A parceria com Almir Sater é um grande momento na minha história. Juntos, compomos alguns sucessos que são fundamentais para a sustentação das nossas carreiras. As mais conhecidas são Um Violeiro Toca e Tocando Em Frente.

Outra parceria importante foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Nosso encontro foi em Aparecida do Norte no início dos anos oitenta e, juntos gravamos o disco Ao Vivo em Tatuí, que se transformou num marco no gênero. Aprendi muito com esses dois companheiros, verdadeiros representantes da cultura caipira. A morte de Xavantinho foi prematura, sua partida impediu que pudéssemos usufruir mais da voz deste que, em minha opinião, foi um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos.

Meu projeto de vida é dar continuidade ao meu sonho de divulgar e difundir cada vez mais o espírito do caipirismo valeparaíbano, não pela repetição das velhas formas, e sim pelo potencial que esse universo cultural oferece para que, como sempre, a música brasileira avance em direção ao futuro, coerente com a evolução, naturalmente moderna.

 

 

28 de fevereiro – terça-feira

14h – 14h30 Apresentação dos Comitês de Ética e Diversidade

 

14h30 – 17h Master Class “Letramento Racial e de Gênero”

Com Prof. Dr. Acácio Almeida (UFABC)

O letramento racial e de gênero pode ser definido como um conjunto de táticas e ensinamentos que visam identificar e responder ao racismo, seus desdobramentos e à discriminação de gênero presentes na sociedade. O objetivo dessa master class é oferecer subsídios para ideais antirracistas e antidiscriminatórios em locais onde atos discriminatórios são banalizados.

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão simultânea pelo Youtube a partir da Master Class (aberto à comunidade)

 

ACÁCIO ALMEIDA é tataraneto de Mulheres Africanas e Homens Africanos. Bisneto, neto e filho de Mulheres e Homens do Recôncavo da Bahia. Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo – USP e Pós-doutorado pela Faculdade de Saúde Pública – USP. Foi Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da Universidade Federal do ABC (2018 a 2022); é professor no curso de Relações Internacionais (BRI/UFABC); coordenador do Observatório de Políticas Afirmativas -OPA/FONAPRACE; coordenador da pesquisa “Migração e saúde: itinerários terapêuticos, práticas e estratégias de cura de imigrantes africanos na cidade de São Paulo” (edital universal CNPq); pesquisador associado ao Grupo de Antropologia da Comunicação da Université Félix HouphouëtBoigny (Côte d´Ivoire); membro colaborador da Cátedra Sergio Vieira de Mello (CSVM/UFABC).

Atuou como membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; foi coordenador do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros (NEAB/UFABC); foi consultor da UNESCO em 2018 em projetos sobre migração africana no Brasil; foi professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia AfroBrasileira (UNILAB), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da Faculdades de Campinas – (FACAMP) e nos cursos de especialização (UNIAFRO) da Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal do Paraná. Fundou e foi vice-coordenador da Casa das Áfricas entre os anos de 2003 e 2013. Tem experiência nas áreas de Antropologia, Sociologia, Relações Internacionais e História da África, atuando principalmente nos seguintes temas: Antropologia das sociedades africanas, História da África, História da Costa do Marfim, Estudos africanos, Relações Brasil / África. Desde 1999, desenvolve trabalho de campo na Costa do Marfim (África do Oeste), tendo sido bolsista da CAPES (programa doutorado Sanduíche no exterior) na Université de Cocody (Côte d´Ivoire) no ano de 2002 e do Programa de Bolsas de Pós-Doutorado da FAPESP em 2006 / 2007.

 

 

19h Recital de Piano com Hercules Gomes

Programa

Gaúcho (Chiquinha Gonzaga)

Cintilante (Chiquinha Gonzaga)

Lamentos (Pixinguinha)

Bordões ao Luar (Tia Amélia)

Cuíca no Choro (Tia Amélia)

Platônica (Hercules Gomes)

Allegro em 3 (Hercules Gomes)

De Frente pro Crime (João Bosco)

Capitão Bacamarte (Hercules Gomes)

Duda no Frevo (Senô)

Toada nº 2 (Hercules Gomes)

Coração (Marcello Tupynambá)

Nossos Tambores (Walter França)

Nação Primeira (Hercules Gomes)

 

HERCULES GOMES é considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros, tem fortes influências de ritmos nacionais, jazz e da música erudita. Natural de Vitória (ES) e radicado em São Paulo, é bacharel em música pela UNICAMP. Foi solista das orquestras Jerusalem Symphony Orchestra, OSUSP, Orquestra Jovem Tom Jobim e Orquestra Filarmônica de Montevideo (Uruguai). Também se apresentou na Argentina, Cuba e EUA. Fez parte da programação da OSESP em três apresentações solo, em 2021. Gravou Concertos Cariocas de Radamés Gnattali com a orquestra Sinfônica de Campinas. Lançou quatro CDs: “Pianismo” (2013), “No tempo da Chiquinha” (2018), “Tia Amélia para Sempre” (2020) e “Sarau Tupinambá” (2022).

 

 

01 de março – quarta-feira

9h – 11h: Mesa-Redonda com Denilson Baniwa, Diego Dedablio e Dinas Miguel

“Inauguração das pinturas das empenas das Unidades do Conservatório de Tatuí”

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão simultânea pelo Youtube (aberto à comunidade)

 

 

11h – 11h30: Visitação à obra “Janus”,  de Diego Dedablio

Local: Sede do Conservatório de Tatuí

 

 

11h30 – 12h: Visitação à obra “Constelações”, de Denison Baniwa e Dinas Miguel

Local: Unidade 2 do Conservatório de Tatuí

 

 

14h – 16h: Encontro sobre Orientação de Carreira

Com Hercules Gomes

Hercules Gomes contará sobre sua carreira, pesquisa e sua dedicação aos ritmos brasileiros.

Para estudantes dos cursos de música, com exceção da Musicalização Infantil

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão simultânea pelo Youtube (aberto à comunidade)

 

 

20h: Espetáculo “Clara dos Anjos – Narrativa em estudo”

Tendo como material poético a obra ‘Clara dos Anjos’, de Lima Barreto, o trabalho busca identificar princípios da cena narrativa, encontrando possibilidade e formas de contar a história escrita por Lima.  Turma do 1º Ano de Artes Cênicas

Indicação etária: 15 anos
Duração: 45 min

Local: Teatro Procópio Ferreira

Estudantes: Drid Carvalho, Ana Clara Carvalho, Andressa Lima, Angélica Medeiros, Arielle Barbosa, Camila Alomba, Camila Barbagallo, Felipe Xavier, Giovanna Eça, Giovanna Marques, Henrique Aprib, James Furlaneto, Júlia Mazzi, Julio Basile, Kaio Alexandre, Lohu Saron, Lucas Gama, Lucas Vedeschi, Luigi Silva, Maria Albuquerque, Thiago Konichy e Victor Miranda.

Professor regente: João Fabbro

Professor: Jaime Pinheiro

Professores(as) convidados(as): Aysha Nascimento, Cristian Lourenço, Felipe Menezes, Jéssica Nascimento, Luciano Mendes de Jesus, Pepe Meriele, Salloma Salomão e Wallyson Mota.

 

 

02 de março – quinta-feira

19h: Lançamento da 2ª Edição da Revista Buli de Artes Cênicas

Para estudantes de artes cênicas e demais interessados(as)

Local: Teatro Procópio Ferreira
Transmissão simultânea pelo Youtube (aberto à comunidade)

 

BULI 2º Ed. fev.2023 

BULI é a Revista de Artes Cênicas do Conservatório de Tatuí. Com esta iniciativa, pretendemos circular, trocar com os interiores, fomentar criação e reflexão em/com lugares que não ocupam os espaços consagrados das artes cênicas. Reunir espaços, coletivos e criadores(as) que atuam e produzem de outros modos e estabelecem outras relações com as artes da cena.

A revista, para nós, é um espaço possível de encontros entre estudantes e artistas. Um lugar onde estes mundos dialogam e vão se alargando na formulação de saberes. Na primeira edição, lançada em fevereiro de 2022, contamos com a participação de 2 artistas convidados(as); nesta segunda, são cinco artistas e mais um crítico que se disponibilizou a elaborar um texto sobre uma ação artística realizada por uma das atrizes.

Um dos pontos que mais nos felicita é a expansão da BULI por outros interiores. Na primeira edição, interligamos 13 municípios e dois estados, São Paulo e Santa Catarina; nesta, continuamos com 13 municípios, no entanto são sete Estados envolvidos: São Paulo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Ceará, Bahia e Acre. Este deslocamento na busca de municípios em outros estados que não só o nosso, é o anseio da construção de novos horizontes e da disposição de maiores diálogos com interiores que pouco conhecemos.

Essa ampliação por espaços e trocas reverbera, também, no considerável crescimento da revista em muitos aspectos. Se na primeira edição apenas duas, das oito matérias, foram escritas por estudantes, nesta segunda, sete, das onze matérias que compõem esta edição foram concebidas por estudantes do Conservatório de Tatuí e de outras instituições de ensino, reforçando a vocação pedagógica da BULI.

Para nós, a BULI é um espaço de construção de saberes e de memórias, um lugar de encontros, provocações e trocas, onde alunos(as) estabelecem pautas, realizam pesquisas, entrevistas, escrevem e editam, sempre em diálogo horizontal com docentes do curso de Artes Cênicos. Campo de reflexão e ação, arte e pedagogia.

Uma boa leitura e até breve!

 

 

03 de Março – sexta- feira

19h: Espetáculo “Kitembo – entre nascedouros e poentes”

Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí

Local: Teatro Procópio Ferreira

 

Sinopse:
É no seio de uma comunidade que um menino cheio de vivências ouve falar de Kitembo pela primeira vez. Ali, o nascimento de duas meninas revela a misteriosa entidade condutora das chegadas e partidas deste e de outros mundos. É a presença encantada do tempo, de um tempo sem espera, tão ancestral que chega a ser futurista. Uma temporalidade com gosto de vida, tátil em seus tecidos tênues e odorosos.

Kitembo – entre nascedouros e poentes
Tomando como inspiração poética Kitembo, a divindade do tempo na cosmovisão Bantú angolana, o trabalho articula três breves narrativas, nas quais o tempo aparece como eixo transversal a partir de distintas percepções. A dramaturgia inédita, é assinada pela dramaturga e escritora convidada Cristiane Sobral, reconhecida internacionalmente por suas publicações e palestras em vários países do continente Africano, da América do Sul e do Norte. Sob a direção de Thiago Leite e assistência de direção de Adriana Afonso, o espetáculo conta com a preparação corporal de Rener Oliveira e uma equipe de trabalho em acessibilidade e inclusão, sob a orientação de Karla Cremonez – professora de Musicografia Braille do Conservatório de Tatuí –, consultoria em audiodescrição de Luiz Henrique Kichel e consultoria em cena bilíngue (LIBRAS-Português) das artistas Amanda Lioli e Nayara Silva (do Coletivo RamariaS). Destaca-se a participação de associados(as) da APODET (Associação das Pessoas com Deficiência de Tatuí), como eixo central desta criação, atuando como atores e atrizes convidados juntos aos estudantes bolsistas de artes cênicas e música que integram a Cia. de Teatro.

 

Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí
Coordenação: Thiago Leite

Atuação:
Estudantes bolsistas de Artes Cênicas:
Arielle Cristina dos Santos Barbosa, Camila Alomba Pinto, Felipe Santos Rodrigues, Kaio Alexandre dos Santos Matias, Letícia Rodrigues de Morais, Luigi Lourenço da Silva, Murilo Henrique Pires Delesposti dos Santos, Vanuly Veloso Silva Convidados(as): Adalberto Balcasse Lopes, Almirante Andrade, Américo Sambo, Edson Miranda, Geraldo Léu, Gustavo H. Vieira de Paula, Luana Camargo, Roque Batista Martins, Tarcísio da Silva
Músicos:
Estudantes bolsistas de Música:
Guilherme Fernandes Freitas de Jesus, Tiago Augusto Marcos, Yuri Gonzaga Gonçalvez da Costa

 

 

Programação do Polo São José do Rio Pardo

02 de março – quinta-feira

14h – 16h: Master Class com Profª Drª Cássia Carrascoza (USP Ribeirão Preto)

CÁSSIA CARRASCOZA é natural de São Paulo, concluiu Bacharelado em flauta em 1991, na Escola de Comunicações e Artes- Universidade de São Paulo. Como bolsista da Fundação VITAE, estudou na Academia Franz Liszt de Budapest (1993-1996) e no Conservatório Sweelinck de Amsterdam (1997). Em 2009, concluiu o curso de Mestrado e graduou-se como Doutora em musicologia em 2016, na ECA-USP.

Venceu diversos concursos, entre eles o Jovem solistas da orquestra Experimental de Repertório e Jovem Solista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, IX Prêmio Eldorado de Música, onde obteve o 4° lugar.

De 1999 a 2018, foi primeira flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo com a qual se apresentou ao lado de grandes nomes da música internacional, como Luciano Pavarotti, José Carreras e Placido Domingos, June Anderson, Boris Belkin. De 2000 a 2014 foi primeira flautista da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo, junto a qual se apresentou diversas vezes como solista, além de acompanhar músicos como Paulinho da Viola, Edu Lobo, Caetano Veloso, Luís Melodia, César Camargo Mariano, Nana Caymmi, João Bosco, entre outros.

Como solista, se apresentou à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, da Orquestra Sinfônica de Miskolc – Hungria, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Paraná, Camerata Fukuda, Orquestra Juvenil do Estado de São Paulo, entre outras.

Se apresentou em salas como Concertgebouw de Amsterdam, Palais Bozar de Bruxelas, America Society- NY, Sala São Paulo, Sala Cecília Meireles – RJ., Centro Cultural Banco do Brasil, Teatro de Cultura Artística, Teatro Guaíra de Curitiba, CPFL de Campinas, Bethanienkloster – Amsterdam, Grande Sala da Academia Liszt Ferenc de Budapest, Kistérem Zeneakademia – Budapest, entre outras.

Desde a sua fundação em 2010, passou a integrar a Camerata Aberta de EMESP, com a qual recebeu o prêmio APCA 2010 de música contemporânea e o 8° Prêmio Bravo 2012. Tendo participado das turnês com esse grupo para Bélgica, Holanda, Portugal e por duas vezes Estados Unidos. Em 2015 o Governo do Estado de São Paulo encerrou as atividades do grupo.

Junto à Ricardo Bologna idealizou a série + do Selo SESC, dedicada a interpretação de obras consagradas do repertório do séc. XX e XXI e ao fomento de novas obras de compositores brasileiros. Junto ao Percorso Ensemble do qual é integrante participou como flautista de dois títulos dessa série : Berio + e Ligeti+.

Foi professora da EMESP de 2009 a 2015. Em 2016, junto ao Quinteto Pierrot, recebeu o PROAC para gravação de CD, com o mesmo grupo foi selecionada em primeiro lugar para o edital do BNDS.

Desenvolve um intenso trabalho na pesquisa da performance da música contemporânea brasileira, recebendo diversas obras dedicadas a ela e realizando várias estreias no Brasil e exterior de importante compositores como Silvio Ferraz, Alexandre Lunsqui, Rodolfo Coelho de Souza, Flo Menezes, Mathias Kadar, Eduardo Alvares, Arrigo Barnabé, Mikhail Malt, entre outros.

Participou da gravação de diversos Cds, entre eles: Fronteiras- Duo Graffitti com Ricardo Bologna, Marisa Resende – realizado pelo LAMI, ECA-USP, Trópico das Repetições de Silvio Ferraz, Camerata Aberta- Espelho DÁgua, Contraluz de Marcus Siqueira, Festival de Música Nova junto ao Ensemble Música Nova, e do premiado DVD O Som da Orquestra- A Democracia das Madeiras, lançados pelo Selo SESC, entre outros.

Em 2017, lançou o CD Tempo transvesal- flauta expandida, para flauta solo, pelo selo SESC, projeto que idealizou e fez a direção artística e foi indicado pela Revista Bravo entre os 10 Cds imperdíveis de música erudita de 2018.

Desde 2018, é docente junto ao Departamento de Música da FFCLRP-USP no campus de Ribeirão Preto, onde leciona as disciplinas Flauta e Percepção.

 

 

 

14h – 16h: Master Class com Prof. Dr. Marcos Santos (USP Ribeirão Preto)

MARCOS SANTOS é natural de Bauru, pedagogo com especialização em Psicopedagogia pelo Instituto de Ensino Superior de Bauru e violinista formado pelo Conservatório de Tatuí, é mestre em Performance e Pedagogia do Violino pela University of Southern Mississippi e doutor em Performance do Violino e Teoria Musical pela Universidade do Alabama (ambas nos EUA). Trabalhou com diversas orquestras e grupos de câmara no Brasil, como a Orquestra Filarmônica de São Carlos, e nos EUA, tais como Capstone String Quartet, Mobile Symphony EUA, IRIS Orchestra e Memphis Symphony. Em suas atuações como solista se destaca o Concerto para dois violinos em Ré menor BWV 1043 de Johann Sebastian Bach com a IRIS Orchestra, ao lado do violinista Joshua Bell. Foi professor de violino do IA-UNICAMP, do Instituto Core de Joinville, do Conservatório de Tatuí e da plataforma europeia iClassical. Fundou ainda a Bravo Academia de Música. Além da carreira como violinista, dedica-se a projetos sociais com educação musical. Desde junho de 2022 é professor doutor de Violino do Departamento de Música da FFCLRP-USP.

 

 

16h30 – 17h30: Aula Magna

Com Profª Drª Fatima Corvisier (USP Ribeirão Preto)

FATIMA CORVISIER é Doutora em Música pela Universidade de São Paulo, graduou- se com Medalha de Ouro na Escola de Música da UFRJ. Como recitalista já se apresentou em diversas salas de concertos no Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Vencedora do II Concurso Dirk Bovendorp e terceiro lugar no III Prêmio Eldorado de Música, foi solista da OSESP, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Forma com o pianista Fernando Corvisier o Duo Corvisier de piano a quarto mãos e dois pianos, cujo repertório é abrangente, incluindo desde os clássicos até a produção musical brasileira contemporânea. De suas apresentações internacionais destacamos as palestras-recitais realizadas em Aveiro e Évora Portugal; Londres; Viena e Baeza, Espanha. Fátima Corvisier é docente de piano do Departamento de Música da FFCLRP-USP, atuando nas áreas de performance e pedagogia do piano.

 

 

19h: Boas-vindas, Apresentação do Conservatório de Tatuí para novos(as) estudantes e Integração de estudantes veteranos(as) e novos(as)

 

Com integrantes da equipe do Conservatório de Tatuí.