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Música

Performance Histórica

Sede Tatuí

A área de Performance Histórica do Conservatório de Tatuí conta atualmente com os cursos de flauta doce, cravo, baixo contínuo, cordas dedilhadas históricas, violino barroco, viola barroca, viola da gamba, violoncelo barroco e fortepiano, sendo este último, o único curso oferecido no Brasil. Os alunos são admitidos após a aprovação em teste realizado por uma banca especializada, sempre no início de cada semestre ou a qualquer tempo, quando houver vagas.
A duração é de 7 anos, exceção à flauta doce, que além de opcional, são dois semestres.
Além das disciplinas comuns a todos os cursos, a área de Performance Histórica oferece as disciplinas de Música de Câmara, Baixo Contínuo e Prática de Conjunto.
A área conta também com o Grupo de Performance Histórica Jovem e Ensemble de Performance Histórica, que desenvolvem importante trabalho de interpretação historicamente orientada.
A área de Performance Histórica oferece, tanto para a aula como para estudo dos alunos os seguintes instrumentos: dois cravos franceses de dois manuais, um cravo italiano de um manual, uma espineta inglesa, um clavicórdio não trastado e um fortepiano vienense de cinco oitavas.
Eventos são oferecidos durante o ano, tais como: palestras, concurso interno, master classes, audições de alunos e, bienalmente, o encontro internacional de performance histórica.

Saiba mais
A área de Performance Histórica trabalha questões ligadas à “Música Antiga”. Antes de mais nada é necessário conhecer as duas definições, distintas, porém relacionadas entre si, de “Música Antiga”.
A primeira definição é baseada em um período histórico, ou seja, é a música da Idade Média, Renascimento e Barroco, pelo fato de que não existe uma tradição contínua de execução. Em outras palavras, tal música parou de ser executada depois de sua época e precisou ser revivida em nossa própria era. Até meados do século XIX, tanto público, como músicos, raramente se interessavam por outra música que não fosse aquela produzida naqueles dias. Assim, após alguns anos de execução, a maioria das obras normalmente caía no esquecimento.
No início do século passado, mais precisamente por volta de 1930 surgiu, inicialmente na Europa, grande interesse pela performance musical histórica, onde as formas interpretativas foram repensadas e pesquisadas de acordo com a época e a origem das composições. A música do Renascimento e da Idade Média incita o intérprete a atuar como um verdadeiro arqueólogo, buscando através de outras fontes, como iconografia e relatórios de época, dados que permita reconstruir a forma como esta música era realizada.
A segunda grande definição de “Música Antiga” é o aspecto da performance. Isto é um tanto susceptível, mas o fato significativo é o desejo de recriar (executar) a música de uma época em particular com suas sonoridades e seus tratos estilísticos, incluindo-se também aí a música dos períodos Clássico e Romântico; uma vez que é um objetivo comum, realmente envolve muitas conjecturas e depende fundamentalmente da intuição do músico moderno no topo do trabalho de musicólogo. Essa abordagem, chamada por muitos de Performance Historicamente Informada (PHI), frequentemente reside no uso de instrumentos “autênticos” (instrumentos originais ou cópias). Assim, a PHI pode ser aplicada a praticamente qualquer música. Dentro deste movimento chamado “Música Antiga”, uma corrente denominada “Autêntica”, defende a execução musical em instrumentos, réplicas de época, tornando-se uma especialidade com cada vez mais adeptos. Um exemplo dessa corrente é a Sociedade de Instrumentos Antigos de Paris, que jamais deixou de executar música com instrumentos originais ou cópias dos mesmos.
O fato da PHI nos revelar uma época distante, repleta de diferentes sonoridades, exerce grande fascínio, tanto sobre músicos como público, que cresce a cada dia. Um fator bastante importante é que, a busca por documentos antigos, como peças, manuais e tratados, nos abrem novas portas para a interpretação da música, principalmente daquelas a qual não tivemos contato.

 

Professores

Dagma Eid

Dagma Eid

Professora de Violão Clássico, Cordas Dedilhadas Históricas, Baixo Contínuo e Música de Câmara. Professora responsável dos Grupos Pedagógicos LuteConsorte e Camerata Jovem de Violões do Conservatório de Tatuí (Prática de Conjunto)

Violonista e pesquisadora especializada em instrumentos de cordas dedilhadas históricas, com formação musical sólida no Brasil e no exterior. Doutoranda em Performance Musical pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Artes pela Universidade de São Paulo, Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista e formada em violão erudito pelo Conservatório de Tatuí. Realiza intensa atividade na área de música de câmara, integrando as mais diversas formações instrumentais com cordas dedilhadas antigas e modernas. Gravou os CDs "Vê se te Agrada" e "Octopus Convida", com a Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí, e o CD “Diversi” com o Duo Favoriti, único duo brasileiro que utiliza réplicas da guitarra Lacôte de 1829, além de seu álbum solo “Ars de Pulsatione”, com um repertório que descreve bem sua trajetória como instrumentista, mesmo nome da série que produz no YouTube com conteúdo sobre a arte de pulsar. Atua como palestrante, professora e musicista convidada de vários festivais nacionais e internacionais, e como colaboradora de revistas que abordam o universo da música para a família do violão. Atualmente é professora de Violão, Cordas Dedilhadas Históricas, Música de Câmara e Prática de Conjunto.

Débora Ribeiro

Débora Ribeiro

Flauta doce, Teoria e Percepção

Tem formação musical em Flauta Doce pelo Conservatório de Tatuí, pós-graduação - Lato Sensu em Aperfeiçoamento sobre o “Método Kodály” pelo Instituto de Artes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Curso de Extensão Universitária da Universidade de Verão “Dunakanyar” (Esztergom - Hungria) sobre o “Método Kodály”, promovido pela Dunakanyar Müvèszeti Nyári Egyetem. Participou de cursos, festivais e oficinas de música, como I e V “Curso Internacional sobre o Método Kodály”, ministrado pela professora Maria Ördög (Hungria); Curso de “Comunicação, Educação e Arte na Cultura Infanto-Juvenil”, ECA-USP; “Oficina de Música II”, Curso de “Música Antiga” e “Dança Antiga”, ministrado pelo professor Helder Parente em Curitiba/PR; IV “Festival de Música de Londrina”, Curso de “Flauta Doce”, ministrado pelo professor Helder Parente, Curso de “Prática de Música Antiga”, ministrado pelos professores Roberto de Regina e Eunice Brandão. Participou também de cursos ministrados pelos professores José Eduardo Gramani, H. J. Koellreutter e Theophil Maier. Atualmente é professora da área de performance histórica no Conservatório de Tatuí, além de lecionar Flauta Doce na Escola Municipal Livre de Música de Itapetininga.

Fúlvio Ferrari

Fúlvio Ferrari

Harmonia e Contraponto

Pianista, compositor e professor. Natural de São Paulo, formou-se no Conservatório Musical Mário de Andrade e na FMU-FAAM, tornando-se bacharel em música com habilitação em piano. Seguiu seus estudos aperfeiçoando-se em várias áreas do conhecimento musical, tendo como seu principal orientador o pianista e compositor Amaral Vieira. Como instrumentista, ao piano e teclados históricos, apresenta-se regularmente como camerista e recitalista com um variado repertório. Suas composições para várias formações têm sido realizadas por renomados artistas. Atualmente faz parte do corpo docente do Conservatório de Tatuí, como professor das áreas de Matérias Teóricas e Performance Histórica.

Marcus Held

Marcus Held

Violino Barroco

Natural de São Paulo (SP), é doutorando e Mestre em Música (Musicologia) pela Universidade de São Paulo (2017). Realizou, pela primeira vez no Brasil e à língua portuguesa, a tradução (acrescida de comentários) da íntegra da obra tratadística do violinista, compositor e autor Francesco Geminiani (1687-1762). Bacharelou-se em Música (Habilitação em Instrumento: Violino) no FIAM-FAAM Centro Universitário em 2014 e especializou-se em Música Antiga (Violino Barroco) na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP-Tom Jobim), na Escola Municipal de Música de São Paulo (Fundação Theatro Municipal de São Paulo) e na Escola Superior de Música de Catalunya (ESMUC-Barcelona). Entre seus mentores, destacam-se Mônica Lucas, Emilio Moreno, Rodolfo Richter, Luis Otavio Santos, Juliano Buosi e Nicolau de Figueiredo. Com experiência internacional na prática e no estudo da Música Antiga, participou de diversos festivais e cursos de curta duração no Brasil e na Europa, como o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora (2012-2014), o Encontro Internacional de Música Antiga EMESP (2013-2017), a Oficina de Música Antiga de Curitiba (2014-2018), The Parley of Instruments International Summer School (Universidade de Cambridge, 2013) e La Petite Bande Summer Academy (Itália, 2016). Nessas ocasiões, pôde aperfeiçoar-se com os principais nomes da cena da Música Antiga internacional, como Ricardo Kanji, Rebecca Huber, David Wish, Jennifer Morsches, Xavier Diaz-Latorre, Pedro Estevan, Pedro Memelsdorf, François Fernandez, Ryo Terakado, Judy Tarling, Peter Holman, Manfredo Kraemer e Sigiswald Kuijken. Com diversos artigos publicados em revistas especializadas, tem interesse voltado à pesquisa e à interpretação com instrumentos de época do repertório dos séculos XVII e XVIII. Academicamente, apresentou trabalhos em congressos e conferências no Brasil (USP, UNESP, UNICAMP, UFRGS) e exterior (Portugal, Itália e Estados Unidos); investiga a formação do Gosto inglês no século XVIII sob influência de Francesco Geminiani.

Maria Eugênia Sacco

Maria Eugênia Sacco

Música de câmara na performance histórica

Bacharela em cravo pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e licenciada em Harpsichord Performance pelo Trinity College London. Aperfeiçoou-se em Amsterdã, Holanda, no Conservatorium Sweelinck, com Anneke Uittenbosch (1994-95), e na Academie voor Oude Muziek, com Patrick Ayrton (1995-96). Participou de cursos ministrados pelo cravista Ilton Wjuniski no Conservatorio Superior de Salamanca (Espanha), Musica para teclas de los siglos XVI y XVII (2001), e na Académie Musicale de Villecroze (França), Stage de Clavecin (2001) e Atelier de Musicologie (2003). De 2000 a 2003 foi assistente do professor Ilton Wjuniski na Fundação e Escola Magda Tagliaferro, em São Paulo (projeto pedagógico apoiado pela Fundação Vitae), sendo por ele orientada nos estudos de cravo, baixo contínuo e música de câmara barroca. Foi professora de cravo e baixo contínuo na mesma instituição por quase dez anos. É professora de cravo, baixo contínuo e música de câmara no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, em Tatuí, desde 1998, exercendo ainda o cargo de docente na disciplina prática de música em conjunto na área de educação musical. Além das atividades como docente, atua como cravista do Grupo de Performance Histórica do Conservatório de Tatuí, o qual é coordenado pela professora e flautista Selma Marino. Realizou diversos trabalhos como cravista correpetidora em cursos e master classes além de festivais em várias cidades do Brasil, nos quais exerceu o acompanhamento para cantores e instrumentistas dos cursos da área de música antiga. Ministrou master classes pelo Brasil e exterior: Prática de Música Barroca e Oficina de Ópera Barroca- Festival de Música de Londrina (2004), Cravo e Prática de Música Barroca - II Festival de Música Antiga de Porto Alegre (2005); Cravo - Escuela Universitaria de Música - Montevideo, Uruguai (2005); Cravo- Escola de Música de Blumenau do Teatro Carlos Gomes (2008). Foi selecionada para participar da master class de cravo realizada no PERFORMA CLAVIS (Evento organizado pelos Programas de Pós- Graduação em Música da UNICAMP- UNESP e USP) em 2010, na UNESP e, em 2012, na UNICAMP. Paralelamente à carreira pedagógica, realiza concertos com o DUO AULEUM (cravo e viola da gamba) em vários estados do Brasil.

Selma Marino

Selma Marino

Professora de Flauta Doce (Performance Histórica), Iniciação Artística (Musicalização Infantil 3 e 4, Prática Instrumental Orff, Ateliê Canções e Brincadeiras e Jogos Teatrais), Prática de Música Contemporânea (Educação Musical). Professora responsável do Consort de Flautas e Orquestra Juvenil de Flauta Doce e Cia do Conservatório de Tatuí (Prática de Conjunto)

Iniciou estudo de flauta doce com as professoras Cléa Galhano e Terezinha Saghaard em São Paulo. Formada em flauta doce pelo Conservatório de Tatuí, no qual estudou com os professores Bernardo Toledo Piza e William Takahashi. Completando sua formação, recebeu orientação dos flautistas: Ricardo Kanji, Bernardo Toledo Piza, David Castelo e Valéria Bittar. Participou dos cursos ministrados por Ilton Wjuniski (FR) na Fundação Magda Tagliaferro, em São Paulo; do 24º Festival de Música de Londrina (PR), frequentando cursos de Flauta Doce, Prática de Música Medieval e Renascentista com o professor Pedro Hasselmann Novaes. Na Itália, participou do 46º Corso di Musica Antica di Urbino na classe de flauta doce e música de câmara do professor Stefano Braguetti. Na área da educação musical, fez cursos com Prof. Iramar Rodrigues, Lázlo Ördog, Claudia Freixedas e Enny Parejo. Formada no Curso de Musicalização para Educadores do Conservatório de Tatuí. Anualmente faz cursos de capacitação em flauta doce e educação musical. É Licenciada em Educação Artística e especialista em Metodologia do Ensino da Música e em Música de Câmara pela Uninter de Curitiba. Atualmente, é professora de Flauta Doce, Prática de Conjunto e Musicalização infantil no Conservatório de Tatuí.